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Ele a via em seu palco. Ela brilhava como uma estrela, linda, cintilante! Ele a observava, como fizera todos os dias, repetidamente. Ele sabia que ela seria dele, inevitavelmente.
10 horas depois ela está presa, ele a observava, feliz, era o protagonista dessa vez.
Ela estava inconsciente, ele só esperava ela acordar.
Ela estava pronta.
quando ela acorda meio zonza, meio confusa.
- Boa noite - sua voz soou gravemente, ele estava ansioso.
- Quem é você? O que faço aqui? - Ela não havia recobrado os sentidos.
- Quem eu sou? Há.. Quem eu sou bom meu nome é Guilherme, pode me chamar de "Gui". - Ele não temia afinal mortos não falam.
- E o que eu estou fazendo aqui? - Ela era uma mulher fina.
- Eu... Bom eu vim te matar! - ele rio. A encarava pra saber sua reação.
- Ahh estão faça isso logo, mas digo-lhe, tudo que fiz, continuarão fazendo, e cedo ou tarde saberão o que você fez, lhe caçarão como cassaram todos os outros, e no fim das contas, minha morte será em vão.
Ela se preparou, o olhou novamente, viu um flashback de tudo que havia feito na vida, não se arrependeu, sorrio. E depois olhou pra ele e sussurrou "Diga a ele que foi um delicioso prato." o encarou mais uma vez.
Ele pegou seu punhal, ele se refletiu no espelho e com um golpe certeiro a matou.
ela cai, ensangüentada. Gélida.
E seu telefone toca.
a voz do outro lado já esperava a horas.
- Concluído.! - disse ele limpando o seu instrumento de trabalho.
- Bom Trabalho, se livre do lixo. - disse a outra voz, seu tom frio, natural.
- Ok. Mais uma coisa... - ele temia em dizer isso, era forte demais, até para ele. - ela mandou dizer - lhe algo, "que foi um delicioso prato", o que isso significa?
Não havia mais outra voz, ao ouvir a outra voz desliga o telefone.






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