- Liberdade.




Elas eram Almas Gêmeas. Ligadas por um sentimento tão puro e verdadeiro que pensavam não ser possível de existir.
Por viverem em uma sociedade preconceituosa e medíocre, não puderam mostrar seu amor ao mundo. Viviam isoladas desse mundo, Borboletas prezas em seu próprio casulo. Onde havia uma mascara escondidas, iludidas.
Conheceram-se e foi paixão a primeira vista, naquela troca de olhares se desejaram uma mais tímida e retraída, outra mais liberal e despreocupada com a vida.
Por meses nutriram um amor impossível. Viam naqueles corpos, naquelas curvas uma fonte de prazer inesgotável, Elas se amavam, se consumiam. Um desejo, uma obsessão.

Sua luxuria seria sua destruição.

No frio de uma noite de inverno elas se viram, seria a ultima vez.
Elas se amaram intensamente naquela noite. Tão forte e tão intenso como jamais haviam amado.
Uma dormia, a outra a olhava fixamente. Era o dim.
No calar da noite, a luz de um fogo ardente se olharam pela ultima vez. Ela cai morta em seus braços, um tiro certeiro e mortal vindo dele. Seu marido, que olhava enojado aquela cena. Ela chora a segurando, quando acontece outro disparo, ele a olha, ela cai, morta. O espetáculo havia acabado. Elas sangram, ele foge
Elas se amaram, pela ultima vez.

E dos seus casulos elas se libertam, estão livres, voando, pela eternidade.




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