Talvez, não sei.

Eu queria ser alguém. Ser ‘mais um’ tinha sido minha sina desde que nasci. E, realmente, eu não queria ser um dos 4 bilhões de pessoas nesse mundo. Não deixei o cabelo crescer porque meu cabelo não é bom; tentei engordar mais demorou mais do que o previsto. Não sou tão bonito assim, mas também feio não sou. Já vi coisa pior no mundo, vivendo, então.

Mas, como de atributos físicos não me sobressairia perante os demais, comecei a usar a cabeça. Utilizar essa massa cinzenta que Deus me deu, e que é algo tão especial pra mim, e não serve somente pra pensar puía. Coisa de gente feia, em filmes. Até porque – nos filmes, gente bonita num faz muito esforço pra nada neah? Ou só naquelas tuias de filmes que vi no decorrer da minha nada-mole-vida que ocorre isso? Sei lá! Como estudante de direito deveria saber: “Toda regra tem sua exceção.” Posto, talvez realmente esteja enganado.

Mas vamos aos fatos iniciais, nessa busca de não ser ‘mais um’ percorri um longo e árduo caminho. Como Ulisses, ou Perseu, foi duro e sofrido; e acho (sinceramente) que nem cheguei ao fim. Um conhecido um dia me disse ‘ninguém é NINGUÉM aos olhos de Deus!’ de fato, ele esta certo. Porém, aos olhos do mundo ele estaria equivocado?! Ou só sou eu que tô dando importância a um fato que não tem valor relevante algum? Se visse de fora isso votaria na segunda opção.

Um comentário:

Jailton Melo disse...

Gostei do texto, amigo!
E, é fato, este caminho jamais terá um fim. Somos seres de constante modificação de acordo com nossas vivências, e são justamente estas tais vivências (que possibilitam modificações) as responsáveis por nos diferenciar de TUDO e de TODOS, Você é único, e não somente 1 perante 4 bilhões de seres faltosos.

Abraços.